Segundo o jornalista Ilimar Franco, do jornal O Globo, há um movimento da bancada evangélica para derrubar a proposta no plenário da Câmara Federal. O Ministério Público, que vinha tentando barrar na Justiça esta liberação ganhou o apoio dos deputados religiosos.
Eles são contrários, alegando que, para os patrocinadores, basta a publicidade nos jogos.
A votação da Lei Geral da Copa foi mais uma vez adiada, pois seu relator, o deputado Vicente Cândido (PT/SP) teria sido surpreendido numa reunião por um representante da Casa Civil, que afirmou: “o governo não tem nenhum compromisso com a FIFA para a liberação das bebidas alcoólicas”.
O governo teria recuado após um movimento de evangélicos como Anthony Garotinho (PR/RJ) que juntamente com outros 80 deputados fecharam questão contra a liberação da venda de bebidas durante os jogos da Copa. A bancada católica militante, liderada pelo deputado Eros Biondini (PTB/MG) tomou a mesma posição. Após fazer as contas, o governo constatou que a derrota seria inevitável.
A FIFA acredita que a imagem de torcedores bebendo nos estádios é uma publicidade estratégica para a indústria de bebidas, parceira da entidade nas competições pelo mundo, principalmente na Europa.
Os deputados contrários à liberalização das bebidas alegam que a permissão pode aumentar casos de violência nas arenas.
Sem um dispositivo que regule a venda de bebidas alcoólicas, a FIFA teria que negociar com cada um dos Estados para conseguir autorização para comercializar os produtos.
O impasse em torno da lei ocorre na véspera de encontro entre a presidente Dilma Rousseff e Joseph Blatter, presidente da Fifa, num momento conturbado nas relações entre o país e a entidade, por conta das críticas que o país vem recebendo.
Possivelmente, deverá surgir a proposta de uma legislação que libere a venda de bebida alcoólica, mas os torcedores só poderão consumir em locais específicos das arenas.
Fonte:noticias.gospelprime.com.br
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Com informações O Globo
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