sexta-feira, 25 de maio de 2012

Jogador do Flamengo vai promover show gospel no Rio; veja o vídeo


O jogador de futebol Léo Moura está por trás da organização do primeiro Gospel In Rio, que espera reunir cerca de 30 mil pessoas, no dia 13 de julho, no Clube Luso Brasileiro, no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro. Entre os artistas confirmados estão Fernanda Brum, Thalles Roberto, Gabriela Rocha e Bruna Karla.
Gospel In Rio está sendo organizado pela LM2 Produções Artísticas que tem como objetivo promover um dos maiores eventos evangélicos da zona oeste da capital carioca.
Léo Moura atuará como diretor do evento. Ele sempre é flagrado em shows evangélicos, principalmente do cantor Thalles Roberto, de quem é fã, estará nos bastidores coordenando os detalhes do show.
Nos intervalos estão confirmadas as participações do DJ Marcelo Araújo e do Gospel Night, que animarão os presentes com música gospel eletrônica. Outros Djs também estarão discotecando em alguns ambientes da casa de show ao longo da noite.
Gospel In Rio começa a partir das 19h e os ingressos já estão sendo vendidos com preços que variam entre R$10 e R$35.
Fonte: Gospel Prime
Assista ao vídeo promocional:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=V5bGDSSYqT4

Pânico na TV pode sair do ar por ferir Direitos Humanos


O Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos entrou nesta quinta-feira (24) no Ministério Público Federal (MPF) com uma representação pedindo a retirada do ar dos quadros ‘A Academia das Paniquetes’ e ‘O Maior Arregão do Mundo’, exibidos no programa Pânico na TV da Band. Para o Conselho, a atração da emissora reproduz exemplos negativos para crianças e adolescentes, estimula a discriminação e constrange a figura feminina.
O documento foi entregue ao subprocurador-geral da República, Aurélio Virgílio Veiga, pelo presidente do conselho, Michel Platini. A vice-presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Erika Kokay (PT-DF), também participou da reunião.
Na audiência, Aurélio Virgílio recebeu a representação e disse que o documento será encaminhado até esta sexta-feira (25) à Procuradoria Regional da República do Estado de São Paulo. Segundo Virgílio, será feita uma recomendação imediata quanto ao horário de veiculação do programa. A intenção é que a exibição seja realizada em horário que resguarde crianças e adolescentes. “A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão não defende programas que utilizem a humilhação dos outros como forma diversão de alguns”, argumentou o subprocurador.
“Em um caso como esse, em que há violação dos direitos humanos, tradicionalmente trabalhamos pensando na classificação indicativa. Temos muita preocupação de tomar atitudes drásticas que possam ser entendidas como censura ou cassação, até por ser uma concessão pública. Vamos tentar buscar através da reclassificação indicativa a possibilidade efetivamente eficaz para resolver o problema”, disse Aurélio Virgílio.
O conselho sugere que, no horário da veiculação do programa (às 21h), sejam exibidos vídeos educativos com a finalidade de combater todas as formas de trote, divulgando uma cultura de paz, que enfrente a discriminação e combata a exposição vexatória das mulheres. Procurada pela Agência Brasil, a emissora informou por e-mail que não comentará a representação.
O presidente do conselho, Michel Platini, disse que crianças e adolescentes estão entre os telespectadores do programa, que “cultua atos de violência e agressividade”. “(Isso nos) preocupa muito. Não podemos deixar que um programa nacional influencie nossa sociedade negativamente”, disse ele.
“O programa excede os limites, veicula trotes, naturalizando esse comportamento e educando o seu público a reproduzir esses atos em outros ambientes, inclusive nas escolas. A cada edição, os direitos humanos são afrontados, eles (responsáveis pelo programa) não têm ideia dos desdobramentos que podem causar”, destacou Platini.
O último balanço feito pela coordenação da campanha ‘Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania’ revelou que o programa Pânico na TV, que era veiculado pela pela emissora Rede TV e passou a ser transmitido pela Band, lidera o ranking de reclamações de telespectadores. A campanha tem o apoio da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.

Matéria extraída na íntegra pelo VERDADE gospel.

Juiz cumpre a Constituição e nega casamento de gays no Rio de Janeiro


Em matérias publicadas pelo O Globo esta semana, o jornal alfineta a conduta do juiz Luiz Henrique Oliveira Marques, da 1ª Vara de Registro Público do Rio de Janeiro, por negar sistematicamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo na cidade, alegando inconstitucionalidade.
A pressão e a “má fama”, imposta pelos favoráveis ao casamento gay, fez com que o juiz Oliveira Marques, de 53 anos, discutisse o assunto até em uma das universidades onde ele dá aulas. Na reportgem do jornal O Globo, o juiz contou que um de seus alunos chegou a dizer que ele deveria ser mais flexível, mas o magistrado explicou que está apenas seguindo a lei à risca.
“É natural que o assunto ganhe repercussão, porque há interesse de certo segmento da sociedade. Venho recebendo poucas manifestações favoráveis, mas tenho minha consciência tranquila. Estou julgando dentro do mérito da questão. Parece que estou sendo injusto, mas, na verdade, falta uma lei para o casamento gay”, afirmou o juiz.
Na magistratura há 20 anos, Oliveira Marques contou que tem homossexuais em seu círculo de amizades. “Não teria problemas em deferir um pedido de casamento gay, mas o Legislativo tem que aprovar a lei. Não entendo que essas pessoas sejam inferiores. Respeito gays, negros, independente de religião”.
Legislação
Ainda segundo a matéria do O Globo, a mesma critica os cartórios cariocas (que seguem a linha de conduta do juiz Oliveira Marques), que não têm aceito processos de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, por não haver legislação específica.
Opositores a postura do juiz afirmam que as decisões de Oliveira Marques têm motivação religiosa. Ele nega e também não declara sua religião para a reportagem, afirmando que isso não tem importância em seus julgamentos. Segundo o juiz, não são muitos os casos de pedidos de casamento de pessoas do mesmo sexo que chegam a ele. Mas os que chegam vão continuar sendo negados.
“Meus argumentos são jurídicos. O nosso ordenamento jurídico não admite o casamento de pessoas do mesmo sexo, pura e simplesmente (…) Não tem nada a ver com religião. Eu sou juiz, e um juiz precisa se abstrair desses outros conceitos o máximo que puder para julgar. Mesmo se eu adotasse uma religião que fosse contrária, eu devo julgar perante a lei”, declarou Oliveira Marques na reportagem.
Leia outra matéria sobre este fato publicada no Verdade Gospel e não deixe de registrar o seu comentário: Juiz nega pedido de casamento homossexual no RJ

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Pastor Silas Malafaia e o direito de ser ‘diferente’; leia o artigo


Com um texto claro e profundo, Dr. Jorge Vacite, advogado, descreve o direito do “ser diferente” em um mundo desigual e intolerante com os que ousam viver os princípios eternos e, assim, os defendem até o fim.
Leia o artigo e deixe o seu comentário.
Imagine
Minhas intervenções nesse espaço tem, como característica principal, um olhar técnico sobre questões relevantes do mundo jurídico que venham ocupando espaço na mídia.
Sou advogado e, como tal, usando o Direito como instrumento, defendo pessoas físicas ou jurídicas e seus interesses. No correto exercício desse múnus, como ocorre em qualquer outra profissão, é impossível ser completamente impermeável, asséptico e não se envolver ou, pelo menos, vivenciar as experiências daqueles para quem trabalho.
Nesse contexto, mais pessoal do que técnico-jurídico e, como sempre, buscando um tema atual, me permito, após essa introdução, apresentar o pequeno texto abaixo:
Diferente
Um dia um homem nasceu. Como todos os homens, aquele homem nasceu em uma família. Como todas as famílias, a família daquele homem ser esforçou para dar a ele o que tinha de melhor, em valores, educação e todo o resto.
Aquele homem, como todos os homens, cresceu. Entretanto, subitamente, sem que ele percebesse, sem que ele tivesse feito nenhuma escolha, aquele homem percebeu que era diferente.
Percebeu, ainda jovem, que sentia as coisas de forma diferente, que via o mundo de forma diferente, que amava as pessoas de forma diferente, que queria ter uma vida diferente.
Muitas coisas que outros homens queriam muito, que colocavam como o centro de suas vidas, aquele homem não queria para si.
Outras coisas que eram desprezadas, achincalhadas, desrespeitadas por muitos, aquele homem queria transformar no centro de sua vida e na própria maneira de viver cada um de seus dias.
Foi difícil. Não como qualquer vida, que sempre possui seu grau de dificuldade. Foi difícil como só a vida daqueles que querem ser diferentes costuma ser.
Quando sua diferença ficou evidente ele sofreu preconceito. Em muitos casos foi humilhado. Seus valores e aquilo que o fazia tão feliz, foram desrespeitados ao máximo.
Como qualquer um faria, ele pensou em desistir. Pensou em ceder. Pensou em ser como todos os outros. Mas sua diferença prevaleceu. Aquilo que o tornava diferente era mais forte, era maior, dizia respeito à sua essência. Aquele homem só podia viver se ele pudesse ser quem ele realmente era, e ele era diferente.
Sua vida então mudou radicalmente, sua diferença se transformou em bandeira. Ele quis mostrar para o mundo o que pensava, o que sentia.
Ele respeitava quem pensava diferente dele. Ele entendia que havia um outro modo de vida. Mas ele queria que o seu modo de vida, que a sua diferença fosse respeitada, fosse permitida, fosse aceita.
Quando ele decidiu mudar sua vida e se expor, ele causou surpresa, estarrecimento. Seu discurso era contundente, diferente dos demais.
Aos poucos os que não sentiam como ele, os que não pensavam como ele e os que não viviam como ele, começaram a questionar e discutir com aquele homem.
Ele foi combatido. Entretanto, sabendo da importância da sua diferença para sua vida, sabendo o quanto ela era essencial para sua existência, ele continuou.
Continuou e percebeu que não estava sozinho. Percebeu que havia muitos como ele. Percebeu que ele, ao defender sua diferença, se tornara um símbolo, de certa forma, uma liderança.
Aquele homem não desistiu, continuou. Manteve sua defesa da diferença que fez com que ele fosse quem era. Fez mais, passou a defender outros que eram como ele.
Como sempre, foi discutido. Como sempre, foi combatido. Como sempre, foi perseguido. Mas aquele homem sempre acreditou que nossa sociedade, nosso país, nosso Estado Democrático de Direito, sempre o permitiria ir adiante. Sempre teve tranqüila certeza que as sólidas instituições garantidoras dos direitos dos cidadãos estariam ao seu lado, permitindo a ele e aos muitos como ele serem diferentes e defenderem suas idéias, seus sentimentos e sua forma de vida.
Imagine que aquele homem é o Pastor Silas Malafaia.
Imagine que a diferença é a sólida e inabalável crença em Deus.
Imagine que a vida diferente é uma vida de valores cristãos, uma vida familiar, sem drogas, sem vícios, sem adultério.
Imagine que seu discurso contundente era a palavra de Deus, que há tanto anos ele escolheu pregar.
Imagine que o preconceito e humilhações foram as provações que os evangélicos passaram no caminho de ver sua fé respeitada e aceita.
Imagine que, ao defender os valores cristãos e seus fiéis em todo o mundo, o Pastor Silas Malafaia desagradou uma minoria de ativistas da causa homossexual, que iniciaram uma verdadeira campanha caluniosa, difamatória e injuriosa contra o mesmo.
Imagine que as instituições garantidoras dos direitos dos cidadãos são representadas principalmente pelo Ministério Público.
Agora, imagine que ele se enganou ao acreditar nessas instituições. Aquilo que, ao longo de toda sua vida, foi sempre uma perseguição pessoal ou social, se transformou em uma perseguição oficial.
Em 16/02/2012, o Ministério Público Federal, após receber cinco representações – todas iguais – realizadas por grupos de defesa dos interesses homossexuais, mesmo diante de incontestáveis esclarecimentos e de incontáveis manifestações de apoio em favor do Pastor Silas Malafaia, propôs contra o mesmo uma Ação Civil Pública, na qual o Pastor está sendo acusado de comportamento homofóbico em razão de uma leitura parcial e descontextualizada de uma de suas falas, durante poucos segundo, em uma de suas manifestações no Programa Vitória em Cristo.
Se tudo que existe contra o Pastor Silas Malafaia, depois de mais de 30 anos de apresentação de programas de televisão pregando a Palavra de Deus, são apenas poucos segundos e com uma compreensão equivocada e deturpada do que foi dito, devemos ficar felizes, pois podemos ter certeza que ele continuará a defender a sua diferença.
   Dr. Jorge Vacite Neto
Advogado
Fonte : Verdade Gospel.

Governo chinês quer fechar todas as igrejas evangélicas do país

 O governo da China está lançando uma campanha de três fases para erradicar todas as igrejas evangélicas do país. Esse foi o teor do comunicado divulgado em abril pela Associação de Ajuda à China, ONG que envia missionários para solo chinês.
A estratégia do governo foi claramente delineada em um documento divulgado em setembro passado, durante uma aula de treinamento gerido pela Administração Estatal para Assuntos Religiosos da China.
De janeiro a junho deste ano, o documento revela que as autoridades locais estão conduzindo uma investigação completa, para listar as igrejas de todo o país que funcionam nas casas chinesas, e fazer dossiês completos sobre cada uma delas.
Na fase dois, nos dois anos seguintes, as autoridades irão encorajar as “igrejas não registradas” para se filiar ao Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia, que monitora tudo o que acontece nos templos. A fase três, a ser concluída em até 10 anos, as igrejas que se recusam a seguir as regras seriam fechadas e os líderes condenados.
Os funcionários do governo também devem banir as palavras “igreja nos lares” de todos os relatórios sobre igrejas em sites e outros meios de comunicação. Agora, só podem usar o termo “reuniões em casas”, um termo que remete aos grupos reunidos em sites afiliados ao MPTA.
Em uma pesquisa recente, conduzida em várias províncias chinesas, mais de 95% dos líderes de igrejas caseiras disseram que já sentiram o impacto dessas investigações, enquanto 85% disseram que investigadores já haviam feito um dossiê sobre seu grupo.
“Desde o início de 2012, temos notado um aumento na freqüência da perseguição”, disse a Associação de Ajuda à China em um comunicado de imprensa. “Além da perseguição contínua das igrejas em Pequim, o número de casos semelhantes aumentou 20% em comparação ao ano passado e se espalhou para outras áreas, incluindo ações contra educação, publicação e livrarias cristãs.”
A campanha foi lançada em dezembro de 2010 através de um documento intitulado “Operação Repressão”, emitido pelo Comitê Central do Partido Comunista. Esta diretriz pedia às autoridades de todos os níveis para “levar” os cristãos das igrejas nos lares a freqüentar somente as igrejas registradas e aprovadas pelo governo e acabar com igrejas grandes que se reúnem também em grupos menores.
A Igreja Shouwang, que reúne mil membros, viu a pressão aumentar muito nos últimos meses. ”No ano passado … a nossa experiência com o Senhor era diferente a cada semana. Foi Sua graça e paz que nos protegeram e nos sustentaram até agora “, declara um líder da igreja
Essa operação também irá registrar todos os pastore, como uma maneira de continuar controlando o crescimento cristão e o surgimento de novas igrejas. Esse processo deverá estar concluído até o final de 2012, segundo um comunicado oficial.
Segundo o documento divulgado em setembro passado, o governo planeja usar “medidas humanas da lei de execução” para alcançar a erradicação total de igrejas nos lares. Ou seja, pastores que se negarem a cumprir a lei serão mortos por desobedeceram a lei.
Fonte: Gospel Prime

Espetacular: juiz encerra ação contra Pr. Silas Malafaia por homofobia

De maneira sensacional e espetacular, o juiz federal da 24ª Vara Cível, Victorio Giuzio Neto, dando um show de conhecimento de leis e de maneira justa e inequívoca, extinguiu o processo em que o pastor Silas Malafaia era acusado de homofobia, naquela “armação” dos ativistas gays para incriminá-lo. Verdade Gospel disponibiliza alguns trechos da sentença para a sua análise:
“… não se poder tolher o direito à crítica na medida que esta compõe exatamente o conteúdo da liberdade de manifestação e expressão.”
“…Daí considerarmos que, sob o aspecto ‘policial’ ou de ‘censura’ a questão envolve problemas práticos e jurídicos mas, neste tema, o constituinte brasileiro teve o inegável desejo de sepultar definitivamente a censura conforme se vê na redação das seguintes disposições constitucionais:
Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
…”
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei;
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.
…”
Art. 220 – A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§1º………… (omíssis)
§2º – É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”. (grifo nosso)
E não comportam exceção: a censura foi banida.
“… Através da pretensão dos autos, na medida em que requer a proibição de comentários contra homossexuais em veiculação de programa, sem dúvida que se busca dar um primeiro passo a um retorno à censura, de triste memória, existente até a promulgação da Constituição de 1988, sob sofismático entendimento de ter sido relegado ao Judiciário o papel antes atribuído à Polícia Federal, de riscar palavras ou de impedir comentários e programas televisivos sobre determinado assunto.”
“… Diante disto, não pode ser considerado como homofóbico na extensão que se lhe pretende atribuir esta ação, no campo dos discursos de ódio e de incentivo à violência, pois possível extrair do contexto uma condenação dirigida mais à organização do evento – pelo maltrato do emprego de imagens de santos da igreja católica – do que aos homossexuais.”
“… De fato não se pode valorar as expressões dissociadas de seu contexto. E no contexto apresentado pode ser observado que as expressões ‘entrar de pau’ e ‘baixar o porrete’ se referem claramente à necessidade de providências acerca da Parada Gay, por entender o pastor apresentador do programa, constituir uma ofensa à Igreja Católica reclamando providências daquela.”
“… É cediço que se a população em geral utiliza tais expressões, principalmente, na esfera trabalhista, para se referirem ao próprio ajuizamento de reclamação trabalhista ao empregarem a expressão que ‘vão meter a empresa no pau’. Outros empregam a expressão ‘cair de pau’ como mera condenação social; ‘entrar de pau’ ou ‘meter o pau’, por outro lado, estaria relacionado a falar mal de alguém ou mesmo a contrariar argumentos ou posicionamentos filosóficos.
Enfim, as expressões empregadas pelo pastor réu não se destinaram a incentivar comportamentos como pode indicar a literalidade das palavras no sentido de violência ou de ódio implicando na infração penal, como pretende a interpretação do autor desta ação.”
“… Neste caso, considerar presente dano apto a ensejar a concessão de liminar contra o pastor apresentador do programa, da emissora e da União não deixaria de coexistir uma odiosa forma de censura, cumprindo lembrar sob a espécie que a própria Lei de Imprensa foi considerada inconstitucional pelo STF: Art.30.”
“… Ante o exposto, por reconhecer a impossibilidade jurídica do pedido, INDEFIRO A INICIAL E JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, com fulcro no artigo 267, inciso VI, do Código de Processo Civil.”
São mais de vinte páginas o despacho do juiz encerrando a ação. Colocamos aqui apenas alguns dos comentários brilhantes deste documento.
Pr. Silas Malafaia comenta:
A Deus seja a glória! Obrigado por milhares de irmãos que intercederam por mim e minha gratidão a Deus em fazer com que este caso fosse parar nas mãos de um juiz justo.
Foi uma “lambada” nos ativistas gays que pensam que estão acima da lei e acima de todos, mas que agora vão ter que responder na justiça por me chamarem de homofóbico. Se eu, como cidadão, não tomar as providências que tenho direito, eles vão se achar no direito de ficarem me acusando e me denunciando como homofóbico. A partir de agora vão pensar duas vezes antes de tentar me denegrir.
Como tenho dito, não os homossexuais, mas sim os ativistas gays, são o grupo social mais intolerante da pós-modernidade.
Peço a vocês para acessarem o comentário de Reinaldo Azevedo, colunista do site da “Veja”, sobre a sentença do juiz. Mais uma vez, simplesmente, sensacional!